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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Fazendo arte! (repostagem)


Este post está participando do mosaico da Rê em seu blog Casa, Corpo e Companhia que eu adoro!

Esta repostagem também me fez recordar além deste, tantos outros bons momentos nesta casa, em que estivemos morando no período de dezembro de 2010 à março deste ano 2012. 

Ali iniciamos, o que a sociedade costuma chamar de "vida de casados". Mas gosto de ir além, considerar como mais uma etapa da nossa vida de muita determinação onde o companheirismo e amor souberam prevalecer! Uma história que merecia merece se tornar um livro!  Ali, como todo casal jovem, tivemos nossas primeiras alegrias e conquistas de uma vida a dois, e também os desafios, perdas, desilusões, que contudo fazem parte desse processo para nosso crescimento interno. Enfim, deixaram saudades e nos impulsionaram para algo maior em nossas vidas!

Como o tema do Mosaico da Rê é PAP - passo a passo - e estamos nesta estação de primavera, escolhi este para participar. Vamos encher de flores este blog???

 
Hoje a casa ficou bem florida!




Como diria a minha mãe: olha a medina da Sandra, o Marrocos é aqui! rs








O fato é que todas estas e muitas mais muchar-se-iam - hum, que linguística! rs- devido a falta de refrigeração do caminhão que as transportava e precisou ficar parado pra manutenção lá na empresa. É comum ganharmos as flores em casos assim, mas dessa vez foram tantas que até me inspirei! Olha o que aprontei com elas no dia seguinte!

A maioria estava plantada em vasos e mudas a serem transportadas, então estas dividi com minha mãe e uma vizinha (que adoraram), e pensei em fazer algo com as rosas e lírios que vieram já cortados, aproveitar a beleza antes que murchassem de vez.

Cidade do interior, final de semana, não se encontra quase nada aberto. Depois de muito procurar encontramos as bolinhas de gel e ráfia pra dar uma decorada nos arranjos.


Utilizei garrafas de vidro que já tinha em casa, que guardei pra fazer algo nesse estilo. =)



As bolinhas são beeeem miudinhas, não sei dizer o nome correto nem a marca porque estava tudo escrito em chinês, mas em floriculturas, até em lojinhas de artigos de 1,99 é bem fácil de encontrar.




Deixei-as de molho, separadas por cor, por quatro horas.


E elas ficaram assim prontinhas.
Bem, mas nessas alturas já estava muito tarde para esse trabalho e no dia seguinte...


... amanheceu um domingo chuvoso, olha a minha aparência de “dia light”... rs. Separando os mais bonitos botões, retirando os espinhos e acertando os tamanhos dos talos.





Um pouco de ráfia para fazer o laço. Como não tinha nenhuma muita prática a primeira tentativa foi um pouco desajeitada, depois foi acertando.





Como fiz em duas garrafas e dois cilindros, tentei colocar as bolinhas na mesma quantidade combinando também as cores (não, eu não tenho TOC... Rs...)


A mesma coisa com as flores, uma a uma, do mesmo tipo e cor para ficarem parecidos. Intercalar talos mais altos e outros menores dá um efeito bacana, melhor que deixar todos iguais, sufocando-as.



Ficaram lindos, não? Eu amei.
Levei-os de presente para a mãe e a sogra, que também amaram a surpresa!

E olha quem foi passear pelo jardim!






Eles toparam o convite, no começo houve resistência estavam muito acostumados com o frio, mas depois aos poucos cederam e admitiram que o calor do nosso astro rei faz um bem danado! (Mas pediram para não comentar nada perto da geladeira, porque ela poderia ficar com ciúmes, e era melhor evitar rusgas...heheh)





E estes são os pezinhos de mandioca que também gostaram da companhia das flores.



O sonho deste é invadir a cozinha rs...


Está quase conseguindo!


E a jaquinha que o sogro deu com as violetinhas e as calandivas também não poderiam ficar de fora do momento flash! Hehehe!
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Este post está participando do mosaico da Rê!




quinta-feira, 14 de junho de 2012

O colecionador de corações



Eu não sei amar como ele ama. Assumindo a existência de um coração que fala mais alto que seu cérebro, que rasga o peito com bravura e se deixa despertar corajoso e feliz. Entrega-o sem pretensão, como se fosse sina, missão. Desilusão é palavra inventada, corre mesmo é entre as doces, fortes, alucinantes, volupiosas, arrebatadoras. Parece ser este o seu modo de viver. E assim, fluir passa a ser fácil, revigorando os corações dentro de um coração, sem que pareça friamente coleção.

Eu não sei amar como ele ama. Sem se preocupar com placar final. Para ele não importa, seu amor não é competição, afinal no amor nunca se perde, não há cartão vermelho nem prorrogação. Subir ao podium no amor é simplesmente se permitir, e ele tem todas as vias de acesso. Um coração com GPS? Sim, um coração com GPS!



(E eu olho para meus textos e penso comigo,  ao mesmo tempo que o negócio é serio, é cômico também... Fazer o quê? É como um defeito, como alguém que anda com um pé na rua outro na calçada, cambetiando... rs)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"Amar é descobrir os avessos.
É olhar o outro lado, o nunca visto, o não investigado.
Amar é exercício de investigação, de constante e atenta observância.
Só o observar silencioso da existência nos capacita para uma formulação de palavras...
Só pode dizer alguma coisa sobre uma pessoa, aquele que soube demorar, que soube ficar, permanecer, vigiar, descobrir. As palavras reveladoras só nascem depois da observação silenciosa.
Uma mulher não se sente amada no momento em que o homem a proporciona uma noite de amor, apenas...
Mas sobretudo no momento em que se sentam à mesa de um restaurante, e sem que ela diga nada ele lhe pede o prato favorito.
Amar é descobrir os gostos, os sabores particulares, os desejos mais ocultos.
Amar é saber a cor favorita, o número que calça os pés, o que causa medo e o que encoraja.
Hoje fiquei pensando...
Meu pai morreu sem que eu soubesse qual era sua cor favorita..."


Pe. Fábio de Melo

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Impressões...



Então que... Eu até posso ser mais desprovida de beleza exterior que a Catherine Zeta Jones e a Angelina Jolie e todas essas beldades que dormem maquiadas e já acordam malhadas, mas tá: e a simpatia onde que fica?
Então que elas poderão ser velhas cheias de botox, mas se tudo permitir eu serei uma senhorinha simpática, meus netos vão me amar e não terminarei em um asilo de estrelas de cinema em Miami, cheio de velhos rabujentos ricos solitários, eu sentarei à mesa com meus filhos e netos para tomar café cujo bolo terá sido preparado pelas minhas próprias mãos e contarei a eles histórias super-hiper-mega-emocionantes de quando eu ia ao show do Teatro Mágico e das minhas desafiadoras aulas no tecido acrobático, e eles observarão às fotos, admirados de como eu tinha uma “linha bonita” como dizia o professor, e de como fazia um esquadro lindo e me dava bem na trança, apesar do medo de altura, mas até lá já terei superado este e tantos outros, e os pequenos vão me ter como exemplo: Vovó era corajosa!
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